terça-feira, 26 de janeiro de 2010

"Ao meu demónio negro"

Devora minha alma,
Em lentas carícias,
Mata meu ser com toda a calma,
Sem deixar vestígios ou malícias
Por todo meu corpo cansado
Que já não espera o depois
Sem ser devorado ou amado
Em melodia, verso ou canções
Caminho a vós
Meu ser adorado,
Contra esse vento veloz
Que arrasta a triste saudade
Sentimento infeliz, sim
Meu velado amor,
Mágoa que mata assim
Me deixando sem dor!
Maldita ansiedade,
Que ainda olha o céu,
Esperando véu um rasto teu,
Demónio negro, diamante de felicidade!
(ao som de uma bela melodia “Paino concerto No. 5 in E Flat Major, 'Emperor', Op. 73: 2nd Movement” Ludwig van Beethoven )

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