terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sem titulo

O velho piano ao fundo da sala já nada me diz
Nem a melodia me lembra
Nem recordações de quem amei
Quando jovem, pura, uma criança
Que jura sem mentir
Com olhos de oiro
Sem promessas de um futuro
Desenhado em telas vazias
Sem cor ou tons azulados
Ou cinzento morto
Em tons amarelados,
Pai que ama protege
A criança que cresceu
Pintando o vazio
Sem pincéis gastos
Pai que ama
Afasta os medos
Apagando os seus rastos

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